quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A política e a fé...

"Obedeçam às autoridades, todos vocês. Pois nenhuma autoridade existe sem a permissão de Deus, e as que existem foram colocadas nos seus lugares por Ele."(Romanos 13:01)

Para o verdadeiro Cristão a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, deve ser conhecida e admitida como orientadora de atitudes, de pensamentos, condutas, ações, sentimentos de todo aquele que Crê e confessa Jesus Cristo como Senhor de suas vidas.
No versículo acima citado, temos um princípio bem claro de como o Cristão deve se comportar diante de toda e qualquer autoridade  . Não diz respeito só à autoridades eclesiásticas, de maneira que me parece um devaneio de alguns irmãos a crítica, e o ataque a Presidência da República , alegando que o Partido que elegeu tanto o nosso antigo Presidente como a nossa nova Presidente, é detentor de princípios e valores que contrariam a Palavra de  Deus.
Ora, pergunto a vocês: Será que Deus não sabia disso quando colocou-os no Poder?Ou vocês não crêem na Soberania Dele...A Palavra de Deus é incisiva em Romanos 13:01, desta forma se formos fiéis devemos crer  e nos submeter ao fato de que Ele define todas as coisas, porque Ele é o dono de todo poder, e o concede a quem quer.
 A Palavra de Deus nos Revela algo ainda muito mais interessante em Amós 3:03, "Como poderão andar dois juntos se não estiverem de acordo..." Isto significa que para que haja prosperidade nos relacionamentos, deve haver antes de tudo acordo, concordância. Seguindo este raciocínio, fazemos a ressalva do crescimento na frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional, para refletirmos sobre o papel que o Cristão pode desempenhar  no âmbito político se colocar de lado sua crença, ao negligenciar princípios Bíblicos em sua própria vida, quando se opõe ao atual Governo. Não estou sugerindo aqui, de forma alguma que um Evangélico, um Cristão deva concordar com assuntos que dizem respeito a descriminalização do aborto, ou a legalização da união matrimônial entre homossexuais , porque a nossa fé nos faz reprovar todas estas coisas; mas um Governo não se resume a  estas questões, e tão pouco a pessoa da Presidente. De forma que é mais conveniente nos atermos a possibilidades de diálogo e de acordo no reconhecimento de uma autoridade que foi instituída por Deus, para que possamos verdadeiramente cooperar, e prosperar na função que também Ele nos delegou, primeiramente como servos, como vasos, propagadores do Evangelho da Paz, e depois como Deputados, Senadores etc...Porque  é primeiramente a Ele  que devemos satisfações de nossas atitudes e das   responsabilidades e talentos que nos foram outorgados, para que o Seu Nome seja Glorificado, devemos a Ele a Glória e não aos eleitores Evangélicos.
Seria encarar as coisas de uma maneira muito horizontal e até materialista, para não dizer carnal, dizer que os eleitores Evangélicos são os responsáveis pelo crescimento da bancada Evangélica, etc...
O  rei Saul se ensoberbeceu e caio no laço do engano, da mesma maneira também o rei Nabucodonosor foi humilhado quando achou que ele mesmo havia criado seu império para sua glória. E o mais interessante e comum nestas histórias é que tanto um quanto o outro , foram usados como instrumentos de Deus para o povo. Isto quer dizer que não importa se a autoridade é eclesiástica ou não, se faz parte do povo de Deus ou não, Deus é quem as institui, para um fim proveitoso, por um objetivo específico, por Sua Soberania, e esta deve ser respeitada em qualquer instância, por que Ele observa e Vê o que se passa dentro do coração humano, e para Deus abater basta que o homem se exalte.
Ao tratarmos de uma autoridade eclesiástica, aprendemos que não importa quem seja a pessoa, devemos nos sujeitar e honrar, sabendo que foi colocada por Deus sendo digna de todo respeito e reverencia por isto, independente de verificarmos em sua personalidade qualquer defeito. Porque quando se trata de autoridade deste mundo devemos agir diferente? Sugiro que as autoridades eclesiásticas vigentes em nosso País, comessem a refletir sobre suas críticas a partir de uma auto-avaliação de como se comportam diante de membros das Igrejas  que se opõe a suas posições? E como tratam aqueles que os confrontam em seus próprios erros? E como aconselham os fiéis a se portar? Será que isto serve só para os de dentro e não para os de fora? O Senhor nos disse que somos Luz do mundo e Sal da terra, somos suas testemunhas, devemos dar o exemplo.
Vamos sim continuar lutando em favor dos princípios Bíblicos, da nossa fé, mas de que maneira devemos fazer isto? Sabendo que nossa luta não é contra carne nem sangue...
Aprendemos que devemos orar por nossas autoridades e pela paz de todo povo.( 1 Timóteo 2: 1 ao 2) Pedindo ao Senhor de Sua Sabedoria para sermos cooperadores de Sua Vontade, e não da nossa.

 " Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes ,estando prontos para toda boa obra, não difamando a ninguém..." (Tito 3:01)     

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010



                                Testemunho de perseverança.